Há muito a experiência gastronômica se tornou parte fundamental de qualquer viagem. Conhecer os sabores e visitar os melhores restaurantes, cafés, padarias ou qualquer outro espaço que ame a arte da gastronomia se tornou item indispensável para os viajantes. Nesse contexto, a lua de mel não poderia ficar de fora. Além dos jantares intimistas, um tour gastronômico pode, e deve, ir além. Uma ótima cidade para isso é Copenhagen, na Dinamarca.

A culinária nórdica ganhou mais notoriedade a partir de 2003 com a abertura do Noma, encabeçado pelo renomado chef René Redzepi na capital dinamarquesa. Durante os 14 anos em que privilegiou a cozinha escandinava, o restaurante, que fechou suas portas em fevereiro de 2017, foi eleito o melhor do mundo pelo site The World’s 50 Best Restaurants quatro vezes (2010, 2011, 2012 e 2014), além de ter recebido duas estrelas no Guia Michelin. Com uma proposta minimalista e simples, o Noma realçou ingredientes locais, gerando uma verdadeira revolução gastronômica na Dinamarca e, sem exageros, no mundo. René Redzepi inspirou outros chefs que ajudaram a tornar o país referência entre os destinos mais gastronômicos do mundo. O chef deu continuidade à sua trajetória impecável com a abertura do Noma 2.0, em 2018. Assim como seu antecessor, o “novo Noma” alcançou merecido sucesso: hoje é dono de duas estrelas no Guia Michelin e está em segundo lugar na lista dos melhores restaurantes do mundo. Além dele, o Geranium, do chef Rasmus Kofoed, também aparece na lista ocupando a quinta posição e é dono de três estrelas no Guia Michelin.

Para a gastronomia ser inesquecível durante a lua de mel em Copenhagen,nossa especialista Teresa Perez Tours selecionou cinco espaços: um com experiências que envolvem artes visuais, além de uma culinária impecável; outros com menus extensos e estrelados ou igualmente conceituados, mas dedicados apenas a sanduíches; uma padaria de alta gastronomia e ainda uma espécie de fazenda em um rooftop da cidade.

Alchemist

O Alchemist não é novidade apenas por sua recém abertura, no dia 4 de julho, mas também por trazer um conceito diferente à já conceituada cena gastronômica dinamarquesa. Pense em restaurantes como o Enigma, de Barcelona, no qual o visitante só descobre o que comeu ao fim da refeição, ou o Ultraviolet, de Shangai, que utiliza artes visuais e aromas personalizados, além da gastronomia, para estimular os sentidos. Ao lado dos dois, o Alchemist leva a sério a ideia de “experiência”. Instalado na área de Refshaleøen, conta com três andares ocupados por salas temáticas, – como uma inspirada na cidade de Nova York e grafitada pela artista japonesa Lady Aiko, radicada no Brooklin – e cozinhas abertas inspiradas em laboratórios de ciências, nas quais são preparados mais de 50 pequenos cursos, delicadamente organizados e que privilegiam a gastronomia internacional contemporânea, baseada na culinária molecular e preparada com ingredientes escandinavos. Ainda dá para harmonizar o menu com uma lista de mais de 10 mil garrafas de vinhos. O nome por trás do mais novo point gastronômico da capital dinamarquesa é o chef Rasmus Munk, que além de uma cozinha moderna concebeu um espaço de artes visuais e tecnologia. Visita obrigatória para os casais foodies, mas também para os que amam artes, tecnologia e experiências inesquecíveis.

Hart Bageri

Um tour gastronômico vai além de ótimos restaurantes e refeições mais longas. Coloque no radar a padaria Hart Bageri, que passou a proporcionar comidinhas deliciosas em Copenhagen há apenas pouco mais de um ano, na área de Frederiksberg. Richard Hart, o grande idealizador do espaço, esteve à frente da padaria Tartine, na cidade norte-americana de São Francisco, durante sete anos, mas busca constantemente inspiração no mundo todo. Hart utiliza os ingredientes de produtores locais em seus pães, doces e bolos, preparados unicamente a partir de métodos artesanais em uma cozinha aberta. No menu: pãezinhos de cardamomo, pølsehorn (salgado dinamarquês feito com salsicha), bolos brunsviger (comum na ilha dinamarquesa de Funen, feito com massa macia e coberto de manteiga e açúcar mascavo), tebirkes (salgado dinamarquês feito com massa folhada), citronmåne (bolo dinamarquês de limão) e muito mais.

Alouette

A excelente gastronomia norte-americana, com uma pitadinha de inspiração na culinária francesa, do chef Nick Curtin, rendeu sucesso quase que imediato ao Alouette. O restaurante, instalado a uma curta distância do centro, na área portuária de Islands Brygge, foi inaugurado em junho de 2018 e em fevereiro de 2019 já entrava para o Guia Michelin com uma estrela. Em sua cozinha aberta, Curtin, que nasceu nos Estados Unidos, utiliza produtos sazonais dinamarqueses e de fazendas da região, proporcionando um menu contemporâneo e inventivo.

Selma

Smørrebrød é um dos mais famosos e apreciados pratos da Dinamarca em todo o mundo. Trata-se de um sanduíche aberto, que pode ser feito de diversas formas com diferentes produtos, como saladas, rosbife ou carnes. Smørrebrød é a especialidade do Selma, que, desde quando abriu suas portas, em 2017, se tornou um dos principais endereços em toda a Dinamarca para quem aprecia o sanduíche. O restaurante foi fundado pelo chef sueco Magnus Pettersson, que traz versões contemporâneas do smørrebrød e da gastronomia escandinava de um modo geral. Os casais podem esperar por um menu inovador e que muda constantemente, com muitos pratos preparados com frutos do mar, uma paixão de Pettersson, além de cervejas artesanais perfeitas para harmonização.

Gro Spiseri

2017 também marcou a estreia do Gro Spiseri, no distrito de Østerbro. O restaurante torna possível a improvável junção de fazenda com o rooftop de uma grande metrópole. O Gro Spiseri está instalado no último andar do ØsterGRO, um espaço agrícola em plena capital da Dinamarca, formado por várias áreas de cultivo de alimentos orgânicos. O restaurante Gro Spiseri, situado em uma verdadeira fazenda urbana, conta com um menu inspirado nos sabores das gastronomias internacional e escandinava contemporâneas, com receitas que utilizam os produtos que são cultivados no próprio espaço ou oriundos de pequenos produtores locais. A ideia é um restaurante sereno e tranquilo bem acima da agitação de Copenhagen. Os casais ainda têm à disposição menus vegetarianos e vinhos totalmente orgânicos.

Onde ficar

Hotel d’Angleterre

Não há em Copenhagen um palco que tenha recebido mais comemorações de momentos históricos da Dinamarca do que os salões do Hotel d’Angleterre. Inaugurado em 1755, o hotel assistiu a todas as transformações do país. Mesmo com tanta história, após uma super reformulação, o d’Angleterre continua atualizado e cheio de estilo. Um spa fantástico, que ocupa todo o subsolo do edifício, está à disposição dos casais, além do restaurante Marchal que conta com uma estrela no Guia Michelin e pode proporcionar jantares românticos com alta gastronomia.

A Teresa Perez é especialista em criar roteiros personalizados. Os programas são preparados de acordo com os interesses de cada casal. Solicite o atendimento de um consultor. Tel. 11 3799.4000 | 31 3131-3000 | 61 3217.2300