Thais e Antônio são um dos milhares de casais que tiveram que adiar o sonho do grande dia por conta da pandemia do Coronavírus. Porém, mesmo com a data reservada para 2021, não queriam deixar este ano passar em branco. “Como estávamos organizando o casamento há 2 anos, optamos por remarcar o religioso para o dia 2021, e resolvemos fazer o civil em julho de 2020, conta a noiva, que disse “sim” em um elopement wedding civil no campo, diante apenas dos familiares próximos.

Mas antes de contar como foi o casamento, um pouquinho da história dos noivos. Antes de serem um casal, Thais e Antônio eram bons amigos. “Essa amizade depois de um tempo fez com que a gente se aproximasse. Porém, nosso primeiro beijo foi só na despedida do Antônio. rs! Depois de duas semanas que demos nosso primeiro beijo, ele foi para Austrália e ficou quase 2 anos por lá. Não tínhamos nenhum tipo de compromisso a princípio. E seguimos nossas vidas… No começo, mantínhamos contato semanalmente, mas acabamos seguindo nossos caminhos”, lembra a noiva, que foi surpreendida alguns anos depois. “Quando voltou, nos reencontramos e aí sim começamos a namorar.” Sete anos depois, o assunto casamento era inevitável, e o desejo dos dois também. E assim, em uma surpresa, Antônio pediu a mão de Thais em casamento.

Elopement wedding no campo

O local escolhido para o primeiro sim foi uma cachoeira na cidade natal da família dos noivos, Torrinha, no interior de São Paulo. E como nunca imaginaria que teria “dois casamentos”, Thais foi prática. “Não deu tempo para sonhar com algo, só queria que fosse especial e que seguisse o mesmo princípio do que havíamos desejado para o casamento em si: minimalista e em meio à natureza, conta ela.

Foi então que a decoradora Beatrís de Michelli deu vida ao encontro. “Não escolhi nada, deixei tudo na mão da Bia. Confiei 100% no trabalho e no bom gosto dela. E ficou tudo impecável”, lembra Thais. Com a cachoeira de pano de fundo, Beatrís montou um altar triangular com dois arranjos em tons de rosa e uma mesa rústica para a troca dos votos.

Ninguém sabia que seria uma cerimônia mesmo. Ninguém imaginava que eu estaria de noiva, nem minha mãe. Levamos eles até a cachoeira e foi tudo surpresa para todos. A cerimônia toda foi feita por nos. Inicialmente, o cartório fez a leitura obrigatória. Depois seguimos somente nos com a nossa família. Primeiro com os votos do Antônio, depois os meus, troca de alianças e leitura dos nossos pais”, conta Thais, que fez uma entrada diferente: “entrei sozinha para não estragar a surpresa. Em certa altura da nave, meu pai me buscou e me levou até o Antônio.”

Vestido de noiva para elopement no campo

Como tiveram pouco tempo, apenas dois meses, para organizar o casamento, Thais contou com a ajuda da costureira de sua família para fazer seu vestido de noiva. Quando percebi que precisava de um vestido e que todas as lojas estavam fechadas, recorri à Regina. Ela fez meu vestido de um ano e costura para minha mãe desde quando ela era solteira ainda. Escolhemos o modelo e ela fez o vestido como eu sonhei”, conta a noiva, que usou um modelo de mangas longas e gola reta. Para arrematar o visual, meio-preso com babyliss.

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Ficha Técnica

Profissionais do Guia de Fornecedores CZ

Decoração e flores: Beatrís de Michelli

DEMAIS FORNECEDORES:

Fotos: Rafael Bigarelli | Assessoria: Natália Peretti | Vestido de Noiva: costureira da família