Você sabe o que é um lab grown diamond? Embora diamantes cultivados em laboratório estejam disponíveis comercialmente desde a década de 1980, eles recentemente tiveram um boom em popularidade e têm causado revolução na maneira como joalheiros e consumidores encaram diamantes e como escolhem anéis de noivado na hora do pedido de casamento. Mas afinal, o que é um diamante feito em laboratório? Como é feito o diamante em laboratório? Os diamantes de laboratório são mais baratos? Qual a diferença entre os lab grown diamonds, zircônias e moissanitas? Esse assunto continua envolto em um certo mistério e existem muitas dúvidas a seu respeito.

Mas o que há de tão especial nessas pedras preciosas? Se você está pensando no casamento, continue lendo para saber tudo o que você precisa sobre diamantes cultivados em laboratório.

Antes de falarmos sobre diamantes de laboratório

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Neste post você vai encontrar:

  1. Diamantes de laboratório: o que há de tão especial nessas pedras preciosas?
  2. Lab Grown Diamonds VS diamantes “naturais”
  3. Como os diamantes de laboratório são certificados e classificados?
  4. Qual a diferença entre diamante, zircônia e moissanita?
  5. Uma alternativa sustentável de se usar joias
  6. Um diamante é um diamante
  7. Os diamantes cultivados em laboratório são mais baratos?

Diamantes de laboratório: o que há de tão especial nessas pedras preciosas?

Quando “Shine bright like a diamond” foi lançada em 2012, nem Rihanma nem nós sabíamos o que estava por vir. Enquanto ela cantava “We’re beautiful like diamonds in the sky”, décadas de pesquisa para achar uma solução mais sustentável para haute joaillerie apresentava ao mercado uma brilhante (!) solução já em quantidade comerciais, os Lab Grown Diamonds (LGDs). As pedras preciosas mais valorizadas do mundo nunca mais vão ser as mesmas.

Essas pedras da era espacial, criadas em laboratórios e não extraídas da superfície da Terra estão se tornando os queridinhos das fashionistas e noivas.

Lab Grown Diamonds VS diamantes “naturais”

De cara, os LGDs levantaram uma polêmica internacional: se são feitos em laboratório, podem ser considerados autênticos? Fizemos essa pergunta para Julia Blini e Luna Nigro, da joalheria GAEMGuia de Fornecedores GAEMAlianças e JoiasSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio, primeira e única joalheria brasileira a usar exclusivamente Lab Grown Diamonds. “Comparamos o LGD ao gelo formado dentro do freezer: é gelo assim como o de um iceberg, só muda a sua origem”, explica Julia.

Existem duas formas de se fazer um diamante de laboratório. A primeira imita o processo natural de formação dos diamantes, submetendo a mesma matéria-prima, o carbono, a uma pressão e calor extremamente altos dentro de uma câmara vedada. O outro método usa uma câmara de gás para poder trabalhar com temperatura e pressão mais moderadas, ainda sim resultando no LGD. Após sete semanas um diamante bruto é formado e então lapidado e polido da mesma forma que os extraídos da natureza.

Como os diamantes de laboratório são certificados e classificados?

“Ambos têm suas composições químicas, físicas e ópticas idênticas”, completa Julia – inclusive recebem a certificação de autenticidade mais respeitada do mundo, o GIA (Gemological Institute of America). Assim como as pedras extraídas da natureza, o GIA analisa os LGDs com os mesmos critérios, a partir dos 4Cs: color (cor), clarity (pureza), cut (lapidação) e carat (peso em quilates); diferenciando apenas sua origem. Ou seja, assim como há diamantes de diferentes qualidades na natureza, os de laboratório também tem seu aspecto único.

Então, sim, os Lab Grown Diamonds são diamantes autênticos e com a vantagem de serem mais acessíveis em termos de preço que uma pedra minerada.

Qual a diferença entre diamante, zircônia e moissanita?

Diamantes de Laboratório x Zircônia

Lab Grown Diamond é Zircônia? Não, a zircônia cúbica é uma gema produzida em laboratório para imitar o diamante, ela não existe na natureza. Já o Lab Grown Diamond é de fato um diamante, tanto que tem as mesmas características de um diamante minerado.

Qual a diferença entre zircônia e diamante? Além da composição química diferente do diamante, a maior diferença é o brilho. A zircônia cúbica tem dispersão de luz maior do que a do diamante, e pode ser produzida em uma grande variedade de cores. Devido ao seu baixo custo, ela vem sendo usada como imitação do diamante desde a década de 1970.

A zircônia cúbica é composta por dióxido de zircônia, sua fórmula química é ZrO2 e não possui carbono em sua composição. Tanto o diamante natural quanto o Lab Grown Diamond são compostos apenas por carbono e têm a mesma fórmula química: C. O diamante é o mineral mais duro que existe no mundo, e tanto o natural quanto o cultivado em laboratório possuem 10 na escala Mohs, que quantifica a dureza dos minerais em uma escala de 1 a 10. Já a zircônia tem dureza 8,5. Um diamante riscaria uma zircônia, por exemplo. Já o contrário seria impossível, como se sabe somente um diamante pode riscar outro diamante.

Diamantes de Laboratório x Moissanita

Conhecida como “diamante do espaço”, a moissanita natural foi originalmente descoberta pelo químico e ganhador do prêmio Nobel Dr. Henri Moissan em 1893, em uma cratera causada por um meteorito. A princípio, o mineral foi confundido com partículas de diamante devido à sua dureza e qualidades semelhantes. A moissanita sintetizada em laboratório, para uso na joalheria, surgiu em 1998.

E quais são as diferenças? A composição química é diferente e o brilho não é o mesmo. A moissanita é composta por carboneto de silício, sua fórmula química é SiC. O diamante minerado e o Lab Grown Diamond são compostos apenas por carbono, sua fórmula química é C. Enquanto o diamante tem dureza 10 na escala Mohs, a moissanita tem dureza 9,25. Ou seja, não chega a ter a dureza do diamante.

Uma alternativa sustentável de se usar joias

E por que os LGDs seriam uma alternativa mais sustentável? Independentemente das tendências para anel de noivado, diamantes de laboratório não são resultado da mineração invasiva, que costuma gerar contaminação do solo e outros impactos negativos para o ecossistema. Além disso, diferente dos diamantes extraídos da natureza, os LGDs também não são fruto da exploração de mão de obra de zonas de conflito.

Mas, como tudo tem um lado bom e outro nem tanto, os Lab Grown Diamonds demandam uma quantidade significativa de energia para serem produzidos – o que pode ser contornado com o uso de energias renováveis ou com a neutralização do carbono emitido no processo.

Um diamante é um diamante

Em 2018, a Federal Trade Commission (FTC) mudou a definição de diamante e não considera mais a palavra “natural” como parte de seu conceito. Os grandes laboratórios também classificam ambos da mesma maneira, mostrando que não importa a origem: um diamante é um diamante.

Os diamantes cultivados em laboratório são mais baratos?

Sim. Como a produção e o fornecimento são controlados pelo ser humano e eles não levam milhões de anos para crescer, os diamantes cultivados em laboratório chegam a ser de 30% a 50% menos caros do que os diamantes extraídos por meios tradicionais.

Fotos: divulgação GAEM

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