Destination wedding na Itália: Annaisa Petri + Riccardo Sacchetti

Nem em seus sonhos mais loucos, Annaisa imaginaria que iria encontrar o grande amor de sua vida em uma agência imobiliária durante sua mudança para a Itália. “Vim para Florença em 2014 fazer um mestrado em design de mobiliário. Quando ainda estava no Brasil, comecei a procurar apartamentos para alugar e foi quando, por um acaso do destino, me encantei por um da agência do Riccardo. Nos conhecemos logo que cheguei na cidade e nos tornamos amigos. A convivência foi nos aproximando e quando nos demos conta já estávamos apaixonados. Ao terminar o mestrado, 2 anos depois, voltei para o Brasil. O Riccardo veio me visitar, meses depois, acompanhado de um lindo anel de noivado!“, lembra Annaisa.

E, claro, um destination wedding onde tudo começou era tudo o que eles queriam. Os preparativos duraram 10 meses, e Annaisa quis organizar tudo sozinha, contando apenas com a ajuda de uma grande amiga, a Luiza. “O universo de casamento sempre me fascinou. Cresci rodeada por flores e arranjos de noivas feitos por minha mãe e avó. Criar e idealizar se tornaram uma paixão que concretizei na formação em arquitetura e design de interiores. Na realização do meu próprio casamento não poderia ser diferente. Cuidei de cada detalhe como sempre sonhei.” 

E a busca e dedicação incansável do melhor para o próprio casamento, rendeu à Annaisa sua nova profissão (e verdadeira paixão). Ao lado de Luiza, ela deu start à Favola EventsGuia de Fornecedores CZFAVOLA EVENTSAssessoria de casamento & Cerimonial, Destination weddingPortfólioDatas disponíveis para 2022, assessoria e decoração para casamentos na Itália. Legal, né?

Annaisa conta que saiu em busca do cenário perfeito e que criasse uma experiência incrível para os 200 convidados (brasileiros e italianos). “Em meio à villas e palácios renascentistas maravilhosos da Toscana, descobri o Castello di Vincigliata e foi amor a primeira vista”, lembra ela, que também aproveitou o tour para bater o martelo com relação à igreja! “Escolhemos a Chiesa di Ognissanti, cuja beleza barroca e artística possui uma curiosa ligação com o Brasil. Esta sempre foi a igreja frequentada por Américo Vespúcio e sua família. Anos mais tarde, ao ir para o Brasil, Américo denominou a cidade de Salvador como Baía de todos os Santos em homenagem à igreja de sua infância, pois Ognissanti, significa todos os santos.”

Tendo o lugar e a igreja definidos, Annaisa fez uma lista de tudo que precisaria, e começou sua saga em busca de profissionais para realizar seu casamento. “Convites, catering, flores, fotos, video, Iluminação, DJ, site dos noivos, vestido, salão de beleza, transfer, papelaria, bolo, doces, lembranças, missal, lista de presentes, confirmação de presença, divisão de mesas… tudo! Procurei sempre dois ou três fornecedores, e assim fui conhecendo o trabalho de cada um, escolhidos em base à afinidade e confiança.”

Como muitos convidados eram brasileiros, os noivos queriam proporcionar uma experiência italiana para eles, então, o casamento seguiu todo o script italiano. “Da igreja seguimos para o Castello, onde se iniciou o aperitivo nos jardins. Ao som de um trio de jazz instrumental, comemos, bebemos, tiramos fotos até às 20hs, quando entramos para o Salão de Inverno para servir o jantar. As mesas receberam nomes de pintores italianos, e cada convidado tinha o seu lugar marcado com os seu próprio nome. Durante o jantar tem os famosos discursos e o corte da torta, onde todos brindam com champanhe ao som de uma música especial. Por volta das 22hs, passamos para o Salão das Armas onde foram servidos cafés, docinhos brasileiros e confetes (que são amêndoas caramelizadas de diversos sabores, típicas por aqui também). Seguimos depois para a Corte, onde dançamos a primeira música, primeiramente com o meu pai e depois com o meu marido, e logo se abriu o open bar com um DJ super animado!!!”, resume Annaisa.

Annaisa já tinha em mente o estilo de vestido que queria, e foi no atelier de uma estilista italiana, que desenhou e construiu o modelo dos sonhos! Para arrematar o look, uma tiara levada do Brasil, mais especificamente do acervo de sua mãe.