Casamento em casa: Marina Felício + Guilherme Luz

A história de Marina e Guilherme é daquelas escritas nas estrelas – uma hora suas vidas iriam se cruzar! “O Guilherme morava em Itajaí (SC) e eu em Belo Horizonte (MG). Fui fazer um intercâmbio na Bélgica e lá conheci Mariah, que era amiga de infância do Guilherme. Após voltar do intercâmbio, combinei de ir visita-la em Santa Catarina na Oktoberfest, que acontece em Blumenau. A Mariah então organizou o transporte e convidou o Guilherme para ir também. Foi então que o vi pela primeira vez.” Em 2012 os dois começaram um relacionamento à distância e, no ano seguinte, viveram uma nova mudança: “abrimos uma empresa no intuito de podermos ficar mais tempo juntos. A empresa cresceu e em 2014 o Guilherme decidiu se mudar para Belo Horizonte.”

Guilherme planejou o passo a passo de uma viagem a dois para surpreender Marina com o pedido de casamento. “Tínhamos uma viagem marcada para a Disney, e o plano era chegar em Miami e ir de carro até Orlando, mas quando entramos no avião o Guilherme me entregou uma carta dizendo que uma aventura estava começando. No total foram 6 cartas, cada uma delas para uma surpresa diferente. Ao invés de irmos para Orlando, o Guilherme tinha reservado um hotel em Miami e um restaurante que amamos. Fui sendo surpreendida a cada momento e, por fim, naquela a noite fui pedida em casamento.”

Marina conta que nunca teve o sonho do casamento muito concreto em sua mente, mas de uma coisa tinha certeza: “se fosse ter uma festa de casamento, ia querer algo menor e sem as formalidades de um casamento tradicional, como dança, valsa, fotos em cada uma das mesas, etc. Queria curtir do começo ao final na pista de dança. E assim fizemos!” Quem comandou todas as decisões relacionadas ao casamento durante o um ano e meio de preparativos foi o noivo: “não organizei absolutamente nada, todo o casamento foi organizado pelo Guilherme. Ele cuidou cada detalhe. Minha mãe foi guiando os fornecedores principais e ele fez tudo.”

Com a ideia em mente de fazer um casamento mais intimista, a casa dos pais da noiva, em Belo Horizonte, foi o lugar escolhido para receber a cerimônia e festa para 200 pessoas. E, para preservar o clima de festa de família, Marina destaca duas escolhas: “a primeira foi eu ter chegado ao meu casamento no mesmo carro em que minha mãe chegou ao dela mais de 30 anos atrás. O carro é da nossa família e espero que minha filha possa entrar no casamento dela com o mesmo carro! A segunda coisa foi poder contar com todas as porcelanas da festa pintadas a mão pela minha mãe. Essas pequenas coisas num casamento feito em casa criam um clima muito familiar, que é o que eu esperava.”

Luiza Fiorito foi a escolhida para assinar a decoração do grande dia e, como o casamento aconteceu em uma casa, e não em um espaço destinado para eventos, a decoradora precisou adaptar uma série de detalhes, mas no fim deu tudo certo! “Em um casamento em casa, o trabalho é um pouco maior com relação a decoração, estrutura e planta do evento. Nós, por exemplo, tivemos nossa pista de dança em cima da piscina, era o único local possível. Tivemos ajuda da Luiza Fiorito para nos guiar como ficaria melhor a disposição do casamento num todo.”

Luiza Fiorito assinou uma decoração romântica, em tons pastel, atendendo a pedidos dos noivos. “Queríamos algo mais clássico e nossa decoradora entendeu perfeitamente o que queríamos.” A cerimônia no terraço, com vista para as colinas, teve o branco e verde como cores principais. O romantismo, a delicadeza e a leveza foram visíveis nas escolhas do projeto floral, também de Luiza Fiorito, que criou um lindo arco no altar com flores do campo. Para os arranjos da cerimônia, a decoradora escolheu flores da Holambelo: tulipas, rosas, azaléias, cyclamen nos tons de branco e alecrim para compor o verde.

Marina conta que a escolha do vestido de noiva foi muito rápida – em duas horas ela já havia decidido o modelo! No grande dia, a noiva usou um modelo de renda com bordados de arabescos no busto e detalhes de “franjas” na saia, que deram movimento na hora da pista de dança.

Sobre a beleza, Marina optou por seguir o mesmo estilo do casamento como um todo. “Queria que meu penteado e acessórios fossem românticos e clássicos, não só porque é meu estilo mas também para conversar com a festa num todo. Optei por um coque clássico finalizado com flores de madrepérola e brilhante.” A maquiagem leve e iluminada destacou os olhos da noiva com o esfumado.

Na área da casa destinada a festa, Luiza Fiorito incorporou tons de rosa ao branco e verde do projeto floral, que contou com tulipas, rosas e mini rosas, lisianthus e flores nobres e românticas, todas da Holambelo. A decoradora realmente procurou preservar o clima de festa em casa, e por isso vários detalhes traziam esse aconchego residencial. Luiza deixou aparente detalhes já existentes na casa como os sofás, mesas, tapetes e até porta-retratos da família, e assim escolheu materiais que complementavam a arquitetura e decoração da casa, como os móveis de madeira, cadeiras medalhão e velas para criar um ambiente acolhedor.

Os arranjos aéreos trouxeram consigo uma leveza e delicadeza romântica, como Marina sonhava:

No centro da festa, um agrado aos noivos: “Marina e Guilherme são apaixonados por árvore de Bougainvilles, então coloquei bem central, na mesa de antepastos para ser o coração da festa”, explica a decoradora.

A mesa de doces foi montada na parte interna da casa, em frete a uma parede verde. A composição simétrica trouxe o ar clássico que Marina sonhava e destacou, ao centro, o bolo branco de cinco andares decorado com guirlanda de flores de açúcar. Os docinhos foram distribuídos em bandejas e suportes de porcelana que, assim como as demais louças e peças de porcelana da festa, foram pintados a mão pela mãe da noiva.

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