De todas as bebidas, o champanhe é a mais festiva. Quem não fica animado ou celebra quando ouve o barulhinho da rolha sendo estourada? E champanhe e casamento são quase sinônimos! Do brinde dos noivos à harmonização com o menu do grande dia, ele está presente nos momentos mais inesquecíveis da festa. Quem acompanha os nossos eventos aqui no site e no Instagram (@constancezahn), sabe que nunca pode faltar Perrier-Jouët. Normalmente, servimos o Grand Brut, mas isso não quer dizer que o Blason Rosé não pode ser a estrela para brindar grandes momentos.

Para saber as principais diferenças entre as duas versões de champanhe, conversamos com Victoria Sarro, embaixadora de Perrier-Jouët no Brasil, que também deu dicas das melhores harmonizações com cada um. Dá uma olhada na explicação:

DIFERENÇA ENTRE CHAMPANHE E ESPUMANTE

Uma dúvida muito comum e que Victoria explica: “todos são espumantes, mas nem todo espumante é champanhe. Só é champanhe o espumante produzido na região de Champanhe, Norte da França, que possui uma qualidade de solo exclusiva daquela região. E nessa produção, há várias limitações: só existem três uvas em um champanhe (Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier), existe uma organização (AOC) que controla a zona de produção de todas as maisons; outro ponto é o processo de fabricação, a champenoise, que é 100% manual – e a segunda fermentação acontece na garrafa. Ou seja, a colheita é feita manualmente, cacho por cacho das uvas, muito mais eleborado e demorado…, tudo o que torna o champanhe uma bebida premium.”

DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE CHAMPANHES

O que diferencia um champanhe do outro é a quantidade de açúcar que é colocado em seu preparo. E um ponto importante que vale ressaltar é que Perrier-Jouët é a criadora do champanhe Brut, que tem menos açúcar que os demais, se tornando uma bebida mais seca e, consequentemente, menos enjoativa. Grace Kelly e Rainha Vitoria, por exemplo, se apaixonaram por Perrier-Jouët, o que deu à marca o título de champanhe oficial delas e de outras Casas Reais da Europa.

DIFERENÇA ENTRE GRAND BRUT E BLASON ROSÉ

O mito que a embaixadora de Perrier-Jouët no Brasil, desmente logo de cara é que Blason Rosé é mais doce que Grand Brut. “Os dois possuem a mesma quantidade de açúcar. A grande diferença é o processo de fabricação. No rosé há um pouco do suco da casca da uva Pinot Noir, que dá a coloração avermelhada e acrescenta tanino ao champanhe. E o que isso muda? O tanino é uma substancia encontrada nos vinhos tintos, que deixa a bebida mais robusta”, conta ela, que levanta outra diferença: “no Blason Rosé encontramos aromas mais florais, enquanto no brut mais frutado.” Outro mito que ela reforça é a imagem de que o Blason Rosé é o melhor para o verão. Ambos são ideais!

Em termos técnicos, a diferença é:

Grand Brut tem Chardonnay (20%), Pinot Noir (40%) e Pinot Meunier (40%). No nariz, Grand Brut é delicado e equilibrado, com frescor e aromas florais e frutados – limão, bergamota, baunilha e manteiga são algumas das notas marcantes.

Blason Rosé tem Pinot Noir (50%), Chardonnay (25%) e Pinot Meunier (25%). Mesclam-se a essa uva frutas como romã, amora, pera e damasco, além de notas de biscoito e manteiga.

HARMONIZAÇÕES DE CADA RÓTULO

“O champanhe é muito democrático, e tanto um quanto o outro vai bem com tudo. O que gostamos é de fazer sugestões de harmonizações, principalmente para os convidados terem uma explosão de sabores na boca”, resume Victoria.

Grand Brut

“Por ser mais leve e não possuir a presença do tanino, o Grand brut é ideal para acompanhar uma saladinha, um ceviche e frutos do mar em geral. Sempre indico para início da cerimônia e coquetel por ser extremamente refrescante. Pensem que se você colocar algo muito carregado de sabor na boca, o grand brut tem grandes chances de ficar apagado.” A dica é servi-lo entre 7º e 9ºC, temperaturas que revelam bem os aromas.

Blason Rosé

Por possuir tanino, o Blason rosé harmoniza com pratos nos quais o tempero e sabor estão mais fortes, como massas, carnes e sobremesas. Segundo Victoria Sarro, “sua palavra chave é versatilidade: é delicioso com salmão ou atum, e sua riqueza ainda permite sabores mais intensos como pato ou cordeiro, sendo também indicado para sobremesas com frutas vermelhas, chocolate branco e aroma de baunilha.” O ideal é servi-lo entre 9° e 11°C, para assim conseguir sentir todos os seus aromas.

E se você não quer escolher um ou outro, Victoria resolve seu problema combinando os dois rótulos na mesma festa: “inicie a festa com um welcome drink de Perrier-Jouët Grand Brut e siga com Perrier-Jouët Blason Rosé no jantar.”