Já falamos sobre juízes de paz que fazem belos discursos (inclusive, nos comentários daquele post, há indicações de alguns  juízes). Mas, independentemente do que o juiz for dizer, uma “benção” dos amigos ou de alguns familiares pode ser  muito simpático, emocionante… e marcante!

Foi o que aconteceu no casamento da Mariana e do Robert, do post anterior. Vou contar em mais detalhes para quem quiser se inspirar…

A noiva entrou com o pai, pajem e daminhas, passou pelos convidados que abriram caminho para ela. A juíza de paz estava lá, como a celebrante, esperando atrás da mesa (que não podemos chamar de altar), e casou os noivos. No final, a própria juíza passou as palavras para a amiga da noiva, Monica Almeida, escolhida para ler a “benção” em português. Depois, Vanda Jacintho, amiga do noivo, leu um texto em inglês (pois o noivo é inglês). Todos os presentes choraram – com ambos os discursos! A juíza pegou o microfone novamente e disse “agora podem se beijar“. Neste momento, Monica, que além de amiga foi a assessora-cerimonialista e pensou em tudo nos mínimos detalhes, deu uma piscadinha estratégica para algumas amigas que estavam em volta para jogarem os coraçõezinhos vermelhos (não são pétalas). Oooonnn!

O texto da Monica foi super pessoal, mas pedi a ela que dividisse conosco para dar uma idéia, àqueles que quiserem fazer algo parecido, do que se pode falar nesse momento:

Oi gente, tudo bom?

Estou aqui porque a Mari me convidou para falar algumas palavras sobre ela, sobre o Robert, enfim, sobre o casamento.

Fiquei muito emocionada com esse convite, porque como muitos sabem, a Mari para mim, é uma irmã, um presente. E agora,  oficialmente, ganhei um irmão também (olhar para o noivo).

A Mari é das pessoas mais queridas para mim. Ela é carisma puro, tem personalidade forte, sabe o que quer, e sem perceber, ela é diferente em tudo o que faz, e é por isso que digo que a Mari é totalmente fora da caixinha.

E é por isso, por essa personalidade, e pelo fato de a Mari ser tão fora da caixinha que estamos todos aqui. Reunidos em uma cerimônia nada convencional, mas ainda assim, uma noite de bênção e celebração.

Afinal de contas, o que nos reúne aqui é o amor da  Mari e do Robert, e claro, nosso amor por vocês (olhando para os noivos).

Por isso, sem padre, sem pastor, monge ou qualquer outra coisa parecida, hoje, a responsabilidade da bênção dessa união é transferida para todos nós.

E nada melhor do que abençoar essa união com a demonstração do nosso amor e carinho por vocês (olhando para os noivos).

Mari e Robert, nós te amamos, e lhes desejamos toda a felicidade do mundo! (olhando para os noivos)

Não quero me estender muito aqui, mas acho que essa é a minha mensagem, e acredito que  a de todos aqui presentes: “Sejam felizes, cuidem um do outro, respeitem-se e construam uma família linda”.

Felicidaes! E como não tem padre para falar amém, e nem monge para falar o hom, eu peço palmas e vivas à felicidade dos dois!!!”

(Monica Almeida)

Por fim, o abraço da noiva e da amiga.

Foto: Marina Malheiros