Vic Ceridono ♥ Rafael Trapé - casamento civil

Depois do teaser do vídeo, estava faltando a “história” dos casamentos da Vic Ceridono! Dividimos as fotos em 2 posts, mas a história está resumida neste.

A Vic e o Trapé já moravam juntos há quase três anos e apesar de terem ouvido várias vezes “casar pra quê?”, tinham vontade, sim, de se casar. Só que não apenas uma vez – e sim duas. Mesmo antes de ficarem noivos, já tinham pensando em fazer um casamento em 2 etapas: um dia mais formal e um dia mais balada. Assim, conseguiriam manter o casamento pequeno e em casa.

Como muitos de vocês sabem, Vic é filha da Suzana Galvão Ceridono, da Bothanica Paulista, referência no “meio casamenteiro” tanto pelo bom gosto quanto por ser pé-no-chão (recomendamos a leitura do seu blog, Cultivando Elegância!). Luiza, irmã da noiva, também trabalha na Bothanica, ao lado da mãe. Poder contar com esse time tornou tudo mais fácil para a Vic, já  que seu tempo é um tanto escasso por causa da Vogue… Mas mais que isso, foi a confiança no savoir faire e no bom gosto da mãe e da irmã o que mais ajudou, porque a noiva não precisou se preocupar com os mínimos detalhes – e ninguém melhor que essa dupla para conhecer as preferências da noiva!! Durante seis meses, o assunto na família era só esse, Suzana e Luiza mostravam a planta, tecidos, fotos dos móveis, equilibrando coisas que elas gostam com as que a noiva gosta, como o biombo dourado da entrada, que era a cara da Vic.

As características das duas noites eram bem definidas. Na quinta-feira, o civil, black tie (Vic amou essa parte, “algumas pessoas queriam me matar, mas não debutei, era minha chance!!“), com 80% dos convidados eram adultos, jantar com orquestra do George Freire. Na seleção musical, muito jazz, que a noiva ama, e que combinou perfeitamente com a noite. Depois teve pista com dj e muitos adultos animados! No sábado, a bênção religiosa, começou às 17h e a proporção jovem/adulto era invertida. O jantar foi mais informal e a pista começou logo cedo. O dj, o Suri, melhor amigo do noivo da vida inteira, animou a pista e a festa só acabou às 5h! Detalhe: o casamento religioso oficial teve que acontecer na igreja, e foi celebrado na sexta à tarde, entre uma festa e outra, só com 10 pessoas na capela. Ou seja, na verdade verdadeira, a Vic teve 3 casamentos:  “foi um clima incrível, muita energia positiva, e viver esses três dias de comemorações foi muito legal para estender a sensação…”

Os móveis e as flores (vale a pena entrar no blog da Suzana para ver as flores em close!) eram basicamente os mesmos nos dois dias, mas dispostos de jeitos diferentes. No casamento civil (fotos abaixo), havia mais lugares sentados (com mesas, cadeiras, sousplats e centros de mesa variados). Na benção religiosa, havia mais lounges com um grande bar e uma mesa comunitária comprida. No local da cerimônia, que depois virou a pista, fizeram uma pérgola linda cheia de plantas e luzinhas, dando um efeito mágico! Atrás da mesa da cerimônia, havia uma parede de plantas, uma estante com livros e uma lareira acesa de verdade, clima de casa mesmo. As muitas velas também ajudaram a criar um ambiente aconchegante. A mesa de doces foi uma das coisas mais pensadas, porque a mãe da noiva queria fazer uma coisa diferente, sem flores. No fim, colocaram várias caixas de madeira e muitas velas, e ficou lindo!

Fazer dois casamentos precisou uma certa logística (Suzana e Luiza que o digam!), mas nos detalhes elas foram bem enxutas -não tinha desejo de ter bolo, nem telão com fotos. As únicas exigências eram: ter rasteirinhas (super fofas, presente do Alexandre Birman, da Schutz) e ter uma boa seleção de maquiagens e produtos de beleza nos banheiros femininos, claro! Não houve mesa reservada para os noivos, nem momento definido para a primeira dança, nem para a sessão de fotos… esses e outros detalhes a noiva não quis decidir, porque, no fim, sabia que aconteceriam naturalmente…  e assim, foi. Dar espaço à espontaneidade, o bom e velho “deixar rolar”, ajudou a noiva a não ficar control freak e a tornar o clima da festa relaxado, sem muitas formalidades, todo mundo à vontade.

E sabe aquele peso de escolher O vestido, O cabelo, A maquiagem? Bom, Vic pode escolher tudo em dobro! Delícia, né?! O vestido do casamento civil foi encontrado sem querer na Topshop. Sequinho, com carinha vintage, representando muito bem uma das “facetas” do estilo da noiva. Daí, para contrastar, o segundo vestido foi de maxi-volume, glam total! Foi o 1º dos 3 únicos vestidos que ela provou na Rosa ClaráGuia de Fornecedores CZROSA CLARÁVestidos de noivaSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio. Prática, ela gostou e já decidiu. Nenhum dos dois vestidos fazem a linha “noiva tradicional”, ainda bem, porque fashionista tem que se casar com estilo! rs

O bouquet do civil era de peônias complementadas por tulipas. O segundo, foi praticamente colhido no jardim e nos arranjos do casamento anterior, porque na correria entre casamentos, Suzana não conseguiu ir ao Ceasa. Mas o resultado ficou lindo, com um mix de rosas, lavanda e botões de camélia.

No quesito beauté, cabelo e make acompanharam o estilo dos vestidos: mais retrô no primeiro dia e “coque bolo” no segundo. Quem cuidou do cabelo foi o amigo e padrinho, Proença. O make, claro, foi feito pela própria noiva (blogueira dedicada que é, ela fotografou e detalhou todos os produtos usados). E sobre o look do noivo, cuja barba por fazer foi comentada no post do teaser, Vic defendeu: “Achei muito engraçado que nos comentários duas meninas falaram da barba por fazer do noivo… na verdade ele fez pra quinta, mas sábado eu pedi pra deixar porque adoro! hahaha Elas acharam que era falta de cuidado… pobre noivo! Ele também merece ter dois visuais!” Concordo!

E à pergunta que todo mundo faz agora, se mudou alguma coisa ter casado, a linda resposta da Vic é: “Eu achava que não ia mudar tanto, mas faz diferença sim. Parece que todo o carinho recebido nessa fase reverbera por muito tempo, e ainda estamos vivendo um momento meio mágico!” ?

* Clique aqui para ver as fotos do casamento religioso.