Se engana quem pensa que Seychelles é destinada a apenas um público. Apesar de ser um destino de praia, há opções para diferentes públicos.

• BEACH & GLAMOUR –Os casais que preferem uma viagem sofisticada, descansando em belas praias de águas cristalinas, sem nenhuma preocupação nem horários, podem escolher uma ilha exclusiva para se hospedar. Cada ilha possui um único hotel que oferece o máximo de privacidade, conforto, além de paisagens de tirar o fôlego.
• AVENTURA – Casais que não gostam de ficar parados e buscam um roteiro mais ativo e cheio de aventuras, podem se hospedar nas ilhas principais de Seychelles – Mahé, Praslin e La Digue – e fazer várias trilhas, seja para uma praia ou para um mirante com vistas espetaculares do arquipélago. Tours de mergulho e snorkeling também são ótimas opções para incluir no roteiro e conhecer mais sobre a vida marinha, ou ainda passeios de barco que passam por diversas ilhas do país.
• BEM-ESTAR – Se a ideia é cuidar do corpo e da mente, o ideal é hospedar-se em um hotel com serviços de spa e fazer massagens a dois e outros tratamentos relaxantes para se desligar do mundo exterior. Há outras atividades interessantes, por exemplo aulas de meditação em cenários paradisíacos, sessões de ioga e qi gong, excursões de helicóptero, piqueniques com chefs privativos e jantares à luz da lua.

Seychelles possui um clima quente o ano inteiro, com temperatura média entre 24ºC e 32ºC. Então não importa a época da viagem, a temperatura sempre será excelente para aproveitar as férias.

São três os idiomas oficiais falados pelos seichelenses: inglês, francês e creole, que é uma mistura de francês e inglês com o dialeto africano. Porém, muitos seichelenses também falam italiano ou alemão fluentemente. E como o destino é focado em turismo, não se preocupe, a comunicação não é um problema. Eles se dedicam a fazer tudo pelos hóspedes.

O arquipélago não é considerado um paraíso à toa. O tempo é bom e quente o ano todo. As temperaturas variam de 24 a 32 graus e o diferencial é o vento. Entre dezembro e março, um pouco mais quente e, entre maio e setembro, mais fresco. Nos demais meses do ano, o vento não interfere sensivelmente.

Para chegar em Seychelles, os voos são um pouco longos e, em alguns casos, há a necessidade de pernoite em destino de conexão. Isso é muito importante levar em conta na hora de fazer a programação dos dias de viagem. O que sempre digo para os noivos é: tire um ou dois dias para descansar – seja do casamento para quem for fazer uma lua de mel lá, ou para quem escolheu o destino para um elopement wedding. Nos primeiros dias, curta o hotel que escolheu, faça uma boa massagem, durma… Depois, separe mais quatro ou cinco dias para conhecer as ilhas principais, a cultura local, fazer os passeios mais famosos e desbravar um pouco da natureza de Seychelles, que é linda!

Na ilha de Mahé, a principal, é onde fica o aeroporto internacional e a capital, Victoria. Infelizmente ainda não é possível chegar em voo direto do Brasil. Para aterrizar em Seychelles, há escalas e conexões em Dubai ou Johanesburgo, destinos com ótimas infraestruturas para embarque, desembarque e até pernoite. Neste momento de reabertura, as principais companhias aéreas internacionais estão reforçando suas operações de voos para Seychelles, saindo do Brasil. Enquanto a Turkish Airlines tem uma das melhores conexões para o arquipélago, via Istambul, nas três frequências semanais partindo de São Paulo, a Emirates tem cinco frequências por semana, via Dubai, com embarque em São Paulo.

Para se locomover entre as ilhas, há três opções: voos em aviões bimotores, que duram cerca de 20 minutos, dependendo da origem e do destino; helicóptero, dependendo do hotel; ou barco, que, apesar dos percursos mais longos, é uma opção de encher os olhos.

Uma informação importante: não há necessidade de visto para entrada no país, apenas passaporte com validade de seis meses. O único documento obrigatório é o Certificado Internacional de Vacina Contra Febre Amarela. Portanto, fique atento, porque há um mínimo de dias que o viajante precisa ter entre a vacinação e o embarque.

O arquipélago fez sua primeira aparição na história em 1503, quando Vasco da Gama avistou os picos de algumas ilhas em sua viagem à Índia. Logo depois, as ilhas começaram a abrigar navios perdidos e se tornaram um refúgio popular para piratas. No entanto, o país só começou a existir oficialmente no final de agosto de 1770, quando os primeiros 28 colonos chegaram no navio ‘Telemaque’ na Ilha Ste. Anne. A história oficial  do país começou há apenas 250 anos, com os franceses estabelecendo o primeiro assentamento na pequena ilha de Ste. Anne.