Quem me acompanha no Instagram (@constancezahn) certamente já viu a série de vídeos que publicamos no iGTV com entrevistas com assessoras do nosso Guia de Fornecedores CZ. Nestes vídeos, respondemos as principais dúvidas sobre Coronavírus x Casamento que surgiram na pesquisa que fizemos com noivas. Reunimos nesse post um resumo de cada vídeo, mas vale a pena acessar o Instagram para conferi-los na íntegra!

DATAS

A maior dúvida de todas as noivas com certeza é em relação às datas: quem deve adiar ou não o casamento? E para quando? Para saber como os assessores estão lidando com isso, bati um papo com Edda Ugolini, da Boutique de TrêsGuia de Fornecedores BOUTIQUE DE 3Assessoria de casamento & CerimonialSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio. A assessora compartilhou que, no início da pandemia, a orientação para as noivas do 1º semestre deste ano era a remarcação para o 2º semestre de 2020, a partir de agosto. No entanto, com a ampliação do distanciamento social, as noivas de agosto e setembro já estão fazendo uma segunda remarcação para 2021 – a maioria para o 1º semestre. 

Segundo Edda, o ponto de partida para a escolha da segunda data é a disponibilidade de agenda da Igreja e local da festa. A partir daí, as noivas veem as opções e escolhem a nova data. “Percebemos que muitas noivas acabaram optando pela remarcação em dias de semana, em sextas-feiras, quintas-feiras e domingos, por exemplo, para a manutenção de 100% dos fornecedores que já tinham sido contratados.” Para quem não abre mão de casar no fim de semana e não quer perder nenhum fornecedor, por exemplo, a recomendação da Boutique de TrêsGuia de Fornecedores BOUTIQUE DE 3Assessoria de casamento & CerimonialSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio é remarcar apenas para o 2º semestre de 2021.

Casamentos mantidos

Edda contou também que ainda tem três casamentos mantidos para esse ano – dois em outubro e um em novembro – e o combinado com os noivos é tomarem uma decisão final sobre o adiar, ou não, no mês de agosto. Este prazo de dois meses de antecedência para a tomada de decisão foi estabelecido com base no tempo de produção dos convites, garantindo que, caso mantida a data, os convidados recebam com pelo menos um mês de antecedência. Este prazo, porém, não se aplica para destination weddings (dentro ou fora do País), nos quais o convidado vai arcar com as despesas da viagem. Nestes casos, a Boutique de TrêsGuia de Fornecedores BOUTIQUE DE 3Assessoria de casamento & CerimonialSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio tem recomendado que a decisão sobre o adiamento seja feita com ao seis meses de antecedência da data original.

No vídeo abaixo tem outras dicas da Boutique de TrêsGuia de Fornecedores BOUTIQUE DE 3Assessoria de casamento & CerimonialSão Paulo, São Paulo (Capital)Portfólio sobre datas e remarcações: 

SAVE THE DATES & CONVITES

Boa parte das perguntas que recebemos foram a respeito de como comunicar a nova data aos convidados da melhor forma, sem causar ruídos e confusão, por exemplo. Mariana Melo está instruindo suas noivas que: “se você puder esperar ter uma nova data e mandar um comunicado só, acho mais eficiente. Porém, se não der para esperar, tudo bem também, o importante é comunicar”, conta ela, que tem sugerido abusar das tecnologias. “Pode até ter um serviço de RSVP contratado, mas tenho sentido que quando é enviado pelos próprios noivos, com a arte do convite original, é mais convidativo, alegre e pessoal. Ah, e usar também o site para complementar a comunicação.”

Sobre quando mandar o save the new date (neste post tem alguns modelos), Mariana Melo explica que é melhor esperar . “Se você estiver insegura, espere! Não é mais só uma questão de educação se antecipar, é uma questão de lógica. As pessoas precisam sim se programar, mas primeiro precisamos ter certeza que será possível acontecer o casamento naquela data. No caso de destination wedding, acho que com seis meses é um período ideal.”

Envio de convites

Sobre o envio dos convites, que pré-pandemia aconteciam normalmente com dois meses de antecedência, e o número ideal de comunicados para ninguém esquecer, Mariana Melo diz que não há necessidade de exagerar. “Já foi enviado um save the new date com a nova data na remarcação, não acho que precisa exagerar e mandar um novo save antes dos convites. Sobre a impressão, acredito que precisamos trabalhar com um prazo de até 35 dias, que é apertado mais dá certo. Porém, o importante é alinhar  o prazo com o fornecedor. É essencial garantir que na retomada das atividades, ele consiga atender nossa demanda no prazo que teremos. É tudo uma questão de conversar, porque ele também está parado e quando voltar terá que dar conta de todos as demandas em um curto espaço de tempo.”

Tem mais dicas da Mariana Melo no nosso vídeo:

FORMATOS DE FESTA

Como vimos, com a necessidade do adiamento do casamento, muitas noivas acabaram optando por dias de semana ou horários alternativos para a cerimônia, o que pode eventualmente acarretar em mudanças do formato da festa. Neste bate-papo com a assessora Georgia Nog, da Toda de Branco, tiramos dúvidas e desenhamos cenários possíveis nestas situações.

Em um cenário onde os noivos precisaram reduzir o tamanho da festa por questões financeiras, mas já tinham enviado os convites, Georgia Nog orienta que a melhor opção é tornar o evento de fato íntimo e, claro, comunicar e explicar para os convidados. “Quando falamos em reduzir o tamanho da festa, acho que temos que reduzir MESMO, para apenas família e padrinhos. Deixando claro aos demais convidados que o casamento se tornou um evento realmente familiar. Em um momento sensível como este, os convidados estão certamente mais compreensivos”, explica. E no caso de quem não quer reduzir o tamanho, a dica da Toda de Branco é realocar melhor o budget da festa, repensando os supérfluos e o que é realmente fundamental para o seu casamento.

Falando agora sobre quem precisou mudar o casamento para um dia de semana ou mudar o horário inicialmente planejado, por exemplo, Georgia tem uma visão muito positiva. “Não tenho nenhum preconceito com datas – eu mesma me casei em uma segunda-feira de manhã! São barreiras mentais, mas que podem ser transpostas. Tudo dá para fazer bonito! As noivas precisam aproveitar o que as alternativas têm de mais bonito para oferecer. É uma questão de ajustar o olhar e contar com fornecedores que compram a ideia e têm repertório para executar.”

QUESTÕES CONTRATUAIS

Por fim, respondemos dúvidas sobre questão que tem preocupado muito os noivos: contratos, multas, etc. Para entender como ficam os assuntos contratuais, conversei com Marina Bedaque, que, além de assessora de casamentos, é formada em direito, e explicou as principais dúvidas. “A pandemia veio não pela vontade de ninguém, nem dos noivos, nem dos fornecedores. O prejuízo é, em muitos casos, inevitável para os dois lados. E o que tenho aconselhado os meus noivos é conversar. Se todo mundo ceder um pouquinho, tenho certeza que tudo dará certo e uma linda festa vai acontecer”, resume Marina.

Sobre multas, ela é clara: multa prevista em contrato é aplicável em situações controláveis, você faz algo para receber essa multa. Pandemia é uma situação que não é cabível de multa. Porém, vamos esclarecer. Teoricamente, cancelamos as festas em período de quarentena, ou seja, 45 dias após o decreto do início. As festas fora deste período ainda são regidas pelo contrato. Porém, mais uma vez, converse com seus fornecedores. Muitos não estão cobrando multas.”

E quando o assunto é reajusta, Marina Bedaque explica: “O reajuste é válido quando há uma mudança de cenário financeiro. No caso de casamento, o reajuste é ainda mais complicado. Porque os casamentos de 2020 foram fechados na tabela de 2019, e agora estão sendo jogados para a tabela de 2021. Acho que os noivos precisam conversar e avaliar junto aos seus fornecedores caso a caso, porque em muitos o reajuste se justifica; em outros, talvez não.”

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