Fazia dois anos que um casal de amigos do Rio de Janeiro queria apresentar Janaína a Juliano, mas ela estava namorando e a história acabou ficando para trás. Foi em outubro de 2016, com os dois solteiros, que eles foram apresentados. “Depois de um tempo solteira, fiquei super amiga da minha dermatologista. Uma vez, perguntei para ela se ela tinha algum amigo pra me apresentar e ela disse que não. Uma semana depois, ela foi jantar com o Juliano e quando olhou para ele, lembrou da minha pergunta e já foi mostrando fotos minha para ele. Quando ele olhou, lembrou do casal de amigos cariocas que queria nos apresentar!“. Assim, ele ficou sabendo que ela estava solteira e na mesma semana marcaram um barzinho com amigos. No fim da mesma noite, rolou o primeiro beijo! “Uma semana depois, era aniversário dele e ele fez uma festa pra umas 30 pessoas e me convidou para ir. Me buscou em casa e chegou me apresentando para todo mundo como namorada! Naquele dia eu tive certeza que ele era o homem da minha vida. Cheio de atitude!

Eles foram morar juntos logo em seguida e com 11 meses de relacionamento, ele a pediu em noivado! “Tudo aconteceu como um sonho: a lua estava cheia e o céu super estrelado, caminhamos pela Piazza San Marco, na Toscana (Itália), e tinha um vendedor de rosas. Juliano comprou três pra mim. Tínhamos reserva no Restaurante Oro, que fica na Ilha de Giudecca, e para chegar lá pegamos um barco. Esse pequeno trajeto já foi lindo, mas foi só no fim do jantar que ele me pediu em casamento“, relembra a noiva. 

Foram 11 meses de preparativos. “Sempre tive o sonho de casar, e depois que conheci o Juliano a vontade aumentou, então mergulhei de cabeça“, conta Janaína. A única coisa que os noivos faziam questão era um casamento na igreja, e escolheram a Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Porto Alegre. A noiva entrou sozinha e os pais dela, que são separados, entraram de braços dados. Isso porque, para ela, não fazia sentido entrar apenas com o pai: ela queria prestigiar ambos. E acabou sendo o esquema perfeito, já que o pai do noivo é falecido e a mãe dela não teria com quem entrar.

Depois da cerimônia, os noivos e os 450 convidados seguiram para para a festa. Na decoração, o perfil clássico se manteve. A paleta de cores, assim como a da cerimônia, variou entre branco, verde e fendi. As flores eram todas brancas: orquídeas, lírios, begônias, rosas, callas, astromélias e lisianthus. Na mesa de doces, uma profusão de costelas de Adão destacou o bolo branco.

A noiva fez questão de usar um vestido de manga, véu e cauda longos. “Sempre quis um vestido clean, minimalista e sem bordados, mas com um corte impecável“, divide Janaína. Ao longo das provas, o modelo ainda ganhou botões ao longo das duas saias e um volume nos ombros.

Na beleza, a noiva queria um coque limpo e impecável, para durar a festa toda. “Para mim, o cabelo não podia chamar muito atenção: o que eu queria que aparecesse era o vestido! Não usei nada de acessório“, explica. Já os brincos foram presente do noivo de casamento civil.

Sem nenhum arrependimento, Janaína conta: “O mais legal de ser noiva é aprender que algumas coisas podem não sair exatamente do jeitinho que queremos e que perfeição não existe. Se a gente não entende isso, acaba sofrendo e ser noiva tem que ser só alegria. A única coisa ruim é que passa muito rápido!“. A gente não poderia concordar mais!

Ficha Técnica

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Fotos: Alessandra Pinho | Assessoria: Autentique Eventos | Local: Casa NTX | Vestido de noiva: Carlos Bacchi