Casamento em Minas Gerais: Joana Choucair + João Paulo Prado

Joana é mineira e, em viagem ao Rio de Janeiro para uma despedida de solteira com outras 20 amigas, conheceu João, que é carioca. Quando soube que as meninas eram mineiras, ele puxou papo, contou que estava viajando muito a Belo Horizonte a trabalho e, na conversa, Joana e ele descobriram que ambos são advogados! No fim da festa, ao se cruzarem novamente, ele pediu o número de telefone dela e, após certa insistência, conseguiu! “Dois dias depois, numa segunda-feira, ele me mandou mensagem perguntando se eu tinha chegado bem de viagem e contou que estaria naquela semana em Belo Horizonte. Perguntou se poderíamos nos encontrar, e avisei que já havia combinado um happy hour em um bar com outras duas amigas, mas que se ele quisesse participar seria bem-vindo“, conta Joana. Ele apareceu no bar e, a partir daí, é história!

O pedido de casamento aconteceu depois de um ano de namoro, em Andorra. “Ele me esperou dormir e escreveu no espelho do banheiro, usando meu batom vermelho, um texto com o pedido. A parte engraçada é que entrei duas vezes no banheiro tão distraída que nem reparei, enquanto ele estava na maior ansiedade!“

Quando começou a pensar no grande dia, Joana já tinha uma ideia, que ganhou força com a sugestão do noivo. “Sempre achei o Instituto Inhotim um lugar maravilhoso e havia visitado o museu diversas vezes, principalmente para levar amigos que não moravam em Belo Horizonte. Em 2014, havia ido em um casamento no local e fiquei encantada com toda a atmosfera da cerimônia cercada pelo paisagismo exuberante de Burle Max e pelas obras de artes. No início do namoro, levei o João para conhecer o lugar e contei para ele que eles fazem casamentos por lá. Quando veio o pedido, ele mesmo sugeriu de fazer no museu, já que seria também uma oportunidade para os amigos cariocas conhecerem“, detalha Joana.

Toda a decoração foi assinada pela Museu de Grandes Novidades. A cerimônia foi realizada no anfiteatro circular, e o altar foi feito ao centro, debaixo de um pé de mangueira cujo tronco recebeu orquídeas e rosas numa paleta cor de rosa. Celebrada por um amigo, a cerimônia foi bem original: ele recitou o poema Guardar de Antônio Cícero e sugeriu que cada um dos noivos colocasse sua respectiva aliança após a declaração de marido e mulher, em vez da tradicional troca de alianças. O significado, explica Joana, era de que “cada um dos noivos é responsável por suas próprias escolhas.”

Para registrar o grande dia, os noivos contaram com o olhar apurado da Lutterbach Fotografia:

Joana não queria descaracterizar a beleza do espaço, tampouco tirar a atenção do projeto de paisagismo. Assim, a decoração, de autoria da Museu de Grandes Novidades, era minimalista. Para contrastar com o espaço da festa, que é branco, o tom fúcsia foi o escolhido. Pequenos vasos de vidro com tulipas, rosas e callas contemplaram as mesas, e na mesa de doces vasos tinha um jogo de alturas com vasos de orquídeas. Nos aéreos, foi feita uma composição com orquídeas vanda. Para deixar o ambiente mais suave, o mobiliário Festah era todo branco.

“Queria um vestido moderno, com corte reto, sem muita informação. Não queria estilo boho, tampouco rendado“, explica Joana. Assim, optou por um modelo com decote profundo e recortes na barra, sem cauda. Os bolsos e o tecido permitiram conforto total para cair na pista de dança. No bouquet, um mix de próteas e callas cor de rosa e orquídeas lilás. Como não é ligada a tradições, Joana dispensou o uso de véu e optou por cabelo solto durante a cerimônia. Já na hora da festa, fez um rabo baixo. Para quebrar o branco do vestido, escolheu um par de brincos de rubi com brilhantes.