Me diz uma coisa, quem inventou que não se pode repetir cor no altar? Qual é o propósito desta “regra de etiqueta”?? E mais, de onde ela surgiu???

Ouço uma madrinha de casamento dizer “Não posso ir de azul, porque a fulana (outra madrinha) já vai de azul.” Então tá, meu bem, mas qual dos mil azuis a outra escolheu? Porque o catálogo da Pantone (padrão para o controle das tonalidades) é composto por nada menos que 1012 cores, partindo de 12 cores básicas. Se dividirmos 1012 por 12, temos aproximadamente 84 tonalidades para CADA cor básica.

Isso quer dizer que, se a fulana escolheu o “azul”, a outra madrinha ainda tem 83 tons de azul para escolher! Azul-bebê, azul-marinho, azul-turquesa, azul-petróleo, azul-anil, por exemplo, não têm nada a ver um com o outro…

Nos Estados Unidos (eu sei que não é exatamente um país referência de bom gosto, mas enfim), as madrinhas (bridemaids) usam todas a mesma cor e, muitas vezes, – choque! – o mesmo modelo. Ficam, assim, neutras no altar, sem disputar as atenções com a noiva. Porque é o dia DELA, for Christ’s sake!

Ok, ok, você não quer “uniformizar” suas madrinhas, afinal, não se usa por aqui… Mas, darling, se no casamento mais importante do século passado a rainha, a mãe e a avó da noiva foram de azul (de tonalidades diferentes), você também pode autorizar a repetição de cores no seu altar…! (Mas nem pensar em copiar as mangas da noiva, hein! A moda passou, só a etiqueta ficou.)

Acho anti-estético (e absolutamente sem sentido) altar parecendo um arco-íris. Pronto, falei!