O brinde é um dos momentos mais marcantes do casamento – e para tal, nada melhor que um bom champanhe! Taittinger, reconhecida mundialmente por sua qualidade e sofisticação únicas, é uma das marcas de champanhe mais presentes em casamentos. Mas apesar da fama internacional, a maison tem curiosidades acerca de sua história pouco conhecidas pelo público. Nesse post, separamos algumas para contar para vocês: 

Herança dos monges beneditinos de quase 300 anos

Em 1734, o comerciante Jacques Fourneaux fundou sua maison de champagne – a terceira do tipo a ser criada na região. Para produzir seus espumantes (a palavra champanhe ainda não era utilizada), ele contava com o trabalho de monges beneditinos, que ocupavam o lugar desde o século 13. Com a chegada da Primeira Guerra Mundial e, depois, a Grande Depressão, a propriedade foi vendida em 1932 para Pierre Taittinger, que, além de adquirir as vinícolas e o Château de la Marquetterie, “herdou” o savoir-faire dos monges beneditinos.

O Château de la Marquetterie, adquirido por Pierre Taittinger em 1932.

A chegada da família Taittinger

Pierre Taittinger não foi responsável somente por consagrar sua marca pelo mundo todo: ele também foi um herói da Primeira Guerra Mundial. Na verdade, Taittinger conheceu a região vinícola enquanto lutava pelo exército francês. Após sofrer ferimentos em combate, ele foi transferido para o Château de la Marquetterie, propriedade de extrema importância para a produção de vinhos espumantes que estava sendo usada como posto de comando durante o conflito. Na época, ele prometera que, se sobrevivesse, compraria a propriedade para sua família. Em 1932, ele honrou sua promessa e arrematou o local, dando início à sua própria maison de champagne.

Crème de la crème

Devido à sua localização privilegiada – a marca ocupa um dos melhores hectares para o cultivo de uva –  Taittinger se consagrou como sinônimo de qualidade e, em 1950, passou a fazer parte da União das Casas de Champagne. Esse sindicato inclui 76 dos melhores produtores da bebida.

Taittinger tem 288 hectares – o que faz dela a terceira maior maison de chamapagne do mundo -, divididos em 37 crus. O maior cru está no vale de Reims, que é o mais importante da região de Champagne. É neste vale que estão 9 dos 17 grand crus dos champanhes mundiais. Uma coisa é certa: Taittinger tem as melhores uvas da região de Champagne.

A marca possui os melhores hectares para a plantação de uva.

Milhões de litros

Anualmente, cerca de 300 milhões de garrafas de champanhe são produzidas no mundo, das quais cerca de 6 milhões são da Taittinger. O número faz com que a marca esteja entre as cinco maiores produtoras da bebida.

Subterrâneo valioso

Os excepcionais Comtes de Champagne Blanc de Blancs e Comtes de Champagne Rosé (o mais raro da marca) são armazenados em túneis de quatro quilômetros de comprimento e 18 quilômetros de profundidade. Originalmente erguida por romanos, a construção cria as condições perfeitas para que o champanhe possa maturar por décadas e adquirir seu sabor inigualável. Apenas cinco marcas no mundo inteiro utilizam essa técnica.

Adega onde os champanhes são maturados. Foto: Louis Teran

Paladar democrático

Diferente de outras casas de champanhe que utilizam cerca de 20% de Chardonnay, Taittinger traz o dobro da uva em seus blends. Essa diferença torna o champanhe Tattinger fácil de beber, surpreende no paladar e é perfeito para casamentos, em que há diferentes idades e gostos. “Nós produzimos o vinho com Chardonnay, que é um estilo de vida muito feminino, delicado, elegante, fácil de beber. Taittinger você pode beber de manhã até a manhã seguinte [risos]. É limpa, pura, bem feita. Para mim, Taittinger é uma marca segura, se você não sabe o que escolher, é sempre uma boa surpresa. É como dirigir uma Mercedes, um Audi, existem carros melhores no mundo, Ferraris, por exemplo, mas você sabe que terá prazer com esses carros; sem surpresas”, explicou Clovis Taittinger, diretor da maison, à revista GQ Brasil, em 2019.

Prêmio de gastronomia

Em 1967, Claude Taittinger, criou o Prix Pierre Taittinger, uma competição internacional de gastronomia, conhecida popularmente como “Everest da culinária”, devido ao seu alto nível de dificuldade. A disputa revelou importantes da gastronomia.

Tal como o nome diz, o prêmio é uma homenagem ao fundador Pierre Taittinger, que era apaixonado pela alta cozinha – tamanha era sua paixão que chegou a ocupar uma das 40 cadeiras da Academia dos Gastrônomos. Joël Robuchon e Pierre Troisgros, pai do querido Claude Troisgros, são alguns dos chefs renomados mundialmente que foram revelados pelo prêmio.

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