Zâmbia e Zimbábue

Quando o pioneiro explorador britânico David Livingstone se deparou com a grandiosidade das cataratas de Victoria Falls, no fim do século 18, certamente não imaginou que a Zâmbia e o Zimbábue – países que dividem as cachoeiras entre seus territórios – se consolidariam, mais de um século depois, como um polo de esportes de aventura. Destino da moda entre os amantes das atividades, as atrações dos países são incontáveis: rafting no Zambezi – o rio que dá origem às cataratas, trekking, mountain biking, canoagem, sobrevoos de helicóptero… tudo numa paisagem tão imponente quanto bela. A Teresa Perez, nossa especialista em lua de mel, nos mostra as maravilhas desse destino perfeito para casais aventureiros.

Victoria Falls

As cataratas formam uma barreira natural entre a Zâmbia e o Zimbábue e são conhecidas como um dos atrativos naturais mais belos do continente africano. O nome foi dado em homenagem à rainha Victoria e apelidado pelas tribos locais no século 18 como Mosi-ao-Tunya, Fumaça do trovão, pois na época de cheia, o vapor das águas pode ser visto à quilômetros de distância. Os visitantes que avistam as cataratas do lado da Zâmbia podem caminhar pelas trilhas que chegam bem próximas da maior queda, com 108 metros. Uma paisagem de tirar o fôlego pode ser vista no Boilling Pot, logo abaixo da queda. Para os mais aventureiros, uma estrutura completa possibilita o salto de bungee jump da ponte Victoria Falls Bridge. É possível fazer passeios de barco no Rio Zambezi, avistando crocodilos, hipopótamos e até mesmo elefantes que se aventuram a atravessá-lo na época seca. Também na época seca, há passeios para Livingstone Island, onde é possível nadar no topo de uma das quedas d’água das cataratas.

( Victoria Falls )

Royal Chundu Zambezi River Lodge [Livingstone, Zâmbia]

No Royal Chundu Zambezi, o primeiro Relais & Chateaux na Zâmbia, a atmosfera de harmonia com o meio ambiente dá o tom. Dois lodges, no curso do imponente rio Zambezi, logo acima das Victoria Falls, permitem desfrutar de um pedaço da natureza ainda pouco conhecida. Uma experiência de absoluta imersão nos costumes e vida selvagem, onde a África se faz mais presente. Para a lua de mel, há acomodações especialmente reservadas, além de programas personalizados que levam em consideração as expectativas de cada casal.

( Royal Chundu Zambezi )

The Royal Livingstone Hotel [Mosi-O-Tunya National Park, Zâmbia]

Situado a apenas 15 minutos da majestosa Victoria Falls, o Royal Livingstone possui decoração tipicamente vitoriana. O hotel oferece majestosa vista para as cataratas a partir do seu deck, além de possuir acesso direto às quedas d’água. Seus amplos e verdes jardins atraem zebras e antílopes. O Royal Spa oferece tratamentos ao ar livre à beira do rio Zambezi.

( Royal Livingstone )

Singita Pamushana Lodge [Zimbábue]

Propriedade da Malilangwe Trust, uma organização sem fins lucrativos, o Singita Pamushana foi criado para desenvolver as comunidades locais e conservar a região. Situado às margens do Rio Malilangwe, o lodge oferece íntima conexão entre os visitantes e a natureza por meio de safáris realizados ao pôr do sol, pescarias, passeios de barco e outras atividades.

( Singita Pamushana )

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

• Visto: O visto é necessário, e pode ser providenciado no aeroporto, mediante pagamento de taxa.
• Vacinas: É necessária a apresentação do certificado internacional de vacina contra febre amarela. A vacina deverá ser providenciada até 11 dias antes do embarque.
• Clima: A Zâmbia e o Zimbábue têm clima tropical, amenizado pela altitude, porém quente o ano todo.
• Melhor época: A melhor época para visitar a Zâmbia é de maio a novembro, quando a temperatura está mais amena e não ocorre muitas chuvas.
• Como chegar: Não há voos direito entre o Brasil e a Zâmbia ou o Zimbábue. É necessário fazer conexão em Joanesburgo, na África do Sul, e de lá pegar voo de aproximadamente 1h40 para as Victoria Falls.