A maioria das noivas que passam em consulta comigo pedem dicas para diminuir a vontade de comer doces, afinal, quem não ama um docinho? O primeiro ponto para desvendar essa vontade quase incontrolável é descobrir a causa por trás dela. Pode ser TPM, candidíase e, claro, a ansiedade. Nesta fase pré-casamento, a ansiedade é um fator determinante, podendo até resultar em um desequilíbrio de insulina ou glicemia, por exemplo. Entender o que move este desejo é um bom começo para corrigir a desarmonia.

(Foto: reprodução)

Existem alguns alimentos que ajudam a controlar a vontade. Pode parecer estranho, mas toda comida amarga inibe o desejo de um docinho. Café (sem açúcar e sem adoçante), chás (principalmente o preto, mate ou verde), espinafre ou o próprio cacau são alternativas, já que eles têm substâncias que ajudam a dar saciedade.

Quanto mais doce nós comemos, mais doce nós queremos. Você já deve ter ouvido falar nesta frase e é uma verdade. Quando acostumamos o nosso paladar com o sabor doce, nosso cérebro pede sempre a mesma quantidade. Isso também vale para os doces fit, que estão na moda. O consumo exagerado destes produtos cheio de adoçantes tidos como naturais enganam nosso cérebro e a vontade acaba sendo, na verdade, estimulada.

O ideal é que haja uma diminuição progressiva desses alimentos nos seus hábitos alimentares. Não há necessidade de terminar todas as refeições com uma sobremesa, isto é um hábito que criamos e que pode ser mudado. Na minha opinião, quando você decidir comer um doce, coma um de verdade e que te dê prazer. Não se engane com os fits. Mas claro, não é para comer um todos os dias. Habitue seu paladar para uma dieta mais natural e menos rica em açúcar, o que vai fazer com que você não sinta tanta falta. Além disso, cuide para corrigir as causas que te levam a exagerar!

Boa sorte!

Até a próxima,

Karina

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

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