Na hora da escolha dos padrinhos de casamento, as dúvidas aparecem aos montes! Qual a quantidade ideal de casais? Como posicioná-los no altar? Pode convidar uma amiga para ser madrinha e o marido dela não? E por aí vai… Para ajudar quem está enfrentando esses dilemas, pedimos para a assessora Vivi Farah responder as perguntas mais frequentes!

– Qual a quantidade recomendada de padrinhos no altar?

Não existe uma regra. Eu recomendaria três casais de cada lado, além dos pais. Mas não existem regras e, antes de tomar a decisão, é precisa analisar o contexto. Por exemplo: se o casamento será em casa e uma estrutura será construída, é possível convidar alguns casais a mais. Agora, se for na Igreja, é preciso checar se o altar é grande o suficiente e, o mais importante, se a própria Igreja permite um número maior de padrinhos. Outro ponto é que algumas Igrejas exigem que os casais fiquem sentados nos bancos, em vez de em pé no altar. Nesse caso, um número muito grande de padrinhos vai ocupar todos os bancos da frente, o que não é legal.

 – O que você acha de só as madrinhas ficarem sentadas no altar durante a cerimônia?

Normalmente, a madrinha fica sentada, em frente ao padrinho, quando o altar é pequeno. Particularmente, não amo. Porém, se for uma questão de espaço físico e os noivos fizerem muita questão de ter todos os padrinhos no altar, pode ser uma solução. E, sem dúvida, para quem está de salto é mais confortável.

 – Os noivos podem separar casais e escolher apenas um deles para ser padrinho/madrinha?

Se forem namorados, pode sem problemas – é esperado que ambos entendam. Porém, se forem casados, isso geralmente gera um certo desconforto,  que pode resultar em recusa do convite ou até um mal-estar com o cônjuge não convidado anos a fio. Por isso, quando os noivos querem separar algum casal ou estão com dificuldade de formar outro, sugiro dividir o altar, como se faz nos casamentos americanos: madrinhas do lado da noiva, padrinhos do lado do noivo.

– E se a noiva não gosta do marido da amiga, o que fazer?

É uma situação realmente delicada. Sugiro sempre pensar na amizade que você tem com sua amiga, se vale causar este mal estar. Se conseguir superar o incômodo, convide-o, afinal, se ele é casado com sua amiga, você provavelmente irá encontrá-lo com frequência, não? Caso esteja decidida que não o quer no altar, melhor não convidar nenhum dos dois ou fazer o altar separado, como sugeri acima, suas amigas do seu lado, os amigos do noivo do lado dele.

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– O que você acha de convidar apenas os irmãos do noivo e da noiva para serem padrinhos?

Uma ótima ideia, irmão são eternos! Fora que o altar não fica superpopuloso, e os noivos evitam muitas saias justas.

– Se os noivos foram convidados para serem padrinhos de outros casais, é de bom tom retribuir o convite?

Sim, é de bom tom. Mas dependendo do contexto, pode ser que vocês já não tenham mais uma relação próxima, mal se vejam e o convite não faça sentido.

– E quando a pessoa se convida para ser madrinha, o que fazer?

Bastante delicado. Agradeça, explique que é uma cerimônia íntima ou que você e seu noivo têm outros planos, mas que para você e seu noivo, ela já é uma madrinha no coração.

– Em caso de destination wedding, os noivos devem pagar a hospedagem e/ou as passagens dos padrinhos?

Não é uma obrigação, mas se for possível, é muito gentil! O que considero obrigação indiscutível dos noivos é garantir uma assistência na logística. Ou seja, ter uma agência de viagem para verificar as passagens, uma pessoa responsável em atender seus padrinhos e convidados nos hotéis escolhidos, transfers para a festa… Viagens de um modo geral podem ser desgastantes, e garantir que todos façam a melhor viagem vai refletir no seu grande dia.

(Foto: Reprodução)

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