Já ouvi inúmeras vezes “Quando você se casar vai ser fácil! Você já sabe tudo!”. A pergunta é se “saber tudo” ajuda ou atrapalha! rs (e claro, ninguém “sabe tudo”)

Quando lancei o blog, uma das minhas motivações era mostrar estilos variados de casamentos. Continuo acreditando que é possível fazer casamentos lindos em todos os estilos – clássico, romântico, despojado, zen, minimalista, rocker, vintage… E, definitivamente, não acredito apenas no modelo grace-kellyano de elegância!

Adoooro vestidos de noiva mais ousados (no sentido de moda, não no sentido de sensualidade), assim como adoooro vestidos mega clássicos! Adoooro decorações palacianas, assim como adoooro casamentos despojados no jardim. Adoooro a vista para o mar (mas detesto o efeito da maresia no cabelo!rs), assim como adoooro uma cenografia incrível mesmo em um lugar sem vista alguma. Quer dizer, “adooooro” um milhão de coisas!!

Mas nem tudo o que achamos bonito é, necessariamente, o que queremos para nós mesmos. Porque na hora de escolher, é preciso mais do que um julgamento estético. Para um dia tão importante, acho que é preciso uma identificação mais profunda, mais emocional até.

Lembro que, quando as noivas no atelier da minha mãe chegavam muito perdidas (mostrando como referências desde vestidos sereia super sensuais a vestidos de manga longa e saia rodada), dizia para elas fecharem os olhos e tentarem se imaginar no dia do casamento. E perguntava: “Você se vê mulherão ou princesa?”.

Não sei se esse exercício funciona com todo mundo… mas comigo sempre funcionou. Parece piegas, mas acho que certas decisões vêm do coração e por isso não adianta se prender ao que é “tendência” ou à opinião de amigas. E diante de inúmeras (quase infinitas) possibilidades, tenho feito esse exercício de tentar me imaginar em cada ideia e sentir se fico confortável e feliz dentro de cada uma.

Estava pensando em falar sobre isso faz tempo e, aí, por coincidência, comprei um livro semana passada que dizia na introdução:

heart

Esse é o meu lema: feel the answers!