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Os alimentos que ingerimos possuem um pH de acordo com as cadeias de hidrogênio contidas em suas composições químicas. O pH 7 é considerado neutro, enquanto um pH acima disso é alcalino e abaixo desse valor, é ácido. O ideal para que as reações do nosso organismo funcionem em harmonia é sempre mantermos o pH sanguíneo em torno de 7,3 e os principais moduladores desses valores são os alimentos que ingerimos.

Existem muitos estudos mostrando que uma alimentação mais ácida pode aumentar o risco de osteoporose, principalmente em mulheres que já têm essa tendência. Por outro lado, uma alimentação mais alcalina ajuda a diminuir o estresse oxidativo do corpo, prevenindo o envelhecimento precoce e o aparecimento de outras doenças.

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Então, que tal começar o ano de uma forma mais leve com uma dieta mais alcalina? Os alimentos alcalinos trazem uma série de benefícios – ajudam na desinflamação do organismo, no funcionamento do intestino, no metabolismo, no processo de detoxificação hepática e na absorção de nutrientes, além de melhorarem a circulação. De quebra, você ainda ajuda o seu corpo, indiretamente, a perder peso.

Entre os alimentos com propriedades alcalinas estão, principalmente, as frutasem especial o limão, que apesar de ter um gosto ácido, alcaliniza o sangue –, legumes e verduras – dando destaque para as folhas verdes –, grãos e cerais integrais.

A dieta alcalina lembra bastante uma dieta vegetariana, já que as proteínas, após serem metabolizadas, formam resíduos ácidos. Mas também não precisa exagerar. Basta reduzir a ingestão de proteínas animais e não elimina-las apenas com o intuito de equilibrar o seu corpo.

Fique longe dos produtos industrializados e com aditivos químicos, como refrigerantes, bebidas alcóolicas, chocolates, leites e derivados. Também vale ser um pouco mais comedido com as quantidades de sal e açúcar.

E então, que tal dar uma alcalinizada no corpo depois dos excessos de fim de ano?

Até a próxima,

Karina.

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.