Você deve estar cansada de ouvir que uma alimentação correta é aquela em que você fraciona e come a cada 3 horas. Essa prática, de fato, acelera o metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia para a digestão e diminua a fome para a próxima refeição. No entanto, isso não funciona para todo mundo, pois cada organismo reage de uma maneira diferente.

Novos estudos têm apontado que períodos maiores em jejum podem beneficiar a queima de gordura para algumas pessoas. Além disso, se você não optar por lanches adequados nesses intervalos, o seu apetite pode até aumentar.

Outras pesquisas interessantes estão surgindo sobre o jejum intermitente, estratégia alimentar que implica em ficar 12, 14 ou 16 horas sem comer de uma a três vezes por semana (incluindo a sua noite de sono). Esses estudos mostram benefícios na queima de gordura, saciedade, melhora no metabolismo e longevidade.

Do mesmo jeito que comer de 3 em 3 horas não funciona para todos, esse jejum também pode não dar certo. Portanto, é preciso conversar com seu nutricionista, que vai avaliar qual é a melhor estratégia para você. Se você é compulsiva, por exemplo, o jejum pode ser uma cilada. Ficar muitas horas sem comer pode levar a uma crise de compulsão, o que só vai piorar a situação. Realmente, depende de cada pessoa e situação.

Hoje em dia, não existe uma recomendação que sirva para todos. É importante que você conheça seu próprio organismo. Se você tem muita fome entre o almoço e o jantar, respeite os sinais do seu corpo e coma sim! Se você não sente tanta fome, pode ficar sem comer entre as refeições, sempre respeitando o ritmo do seu corpo.

Até a próxima,

Karina

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal e mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

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