Uma reunião de trabalho foi o que uniu Barbara DutraHenrique Chaves. Quando completaram cinco anos de namoro, os dois decidiram morar juntos. E logo aconteceu o pedido de casamento“Como sempre trabalhamos no Carnaval de Belo Horizonte, costumamos programar uma viagem para descansar depois. Em 2016, decidimos ir para Caraíva. Henrique tinha tudo planejado, encomendou um anel de esmeralda com carinha de joia antiga. Mas lá, passamos dias rodeados por uma turma com um astral maravilhoso. Consequência: Henrique ficou dias com o anel no bolso, mas não conseguia o momento perfeito para fazer o pedido! No último dia, ele me chamou para dar um mergulho no rio e para ver o pôr do sol. Estávamos sozinhos, dizendo o quanto gostávamos um do outro e ele me pediu! Foi o momento perfeito!”, conta a noiva.

Apesar de ser fotógrafa de casamento, Barbara nunca sonhou com seu próprio grande dia. “Me realizo muito em participar de momentos tão especiais e de fazer parte da história de muitos clientes que se tornaram amigos. Mas, se fosse para casar, queria um grande banquete ao ar livre, de dia, em uma fazenda e debaixo de uma árvore”, explica. E a Fazenda Jagoara Velha, em Matozinhos, em Minas Gerais, se revelou o cenário perfeito para receber os 300 convidados“Em 2013, depois de passar um final de semana na Fazenda Jagoara com os pais, o Henrique me mandou uma foto e disse ‘já decidi onde nos casaremos’. Eu me apaixonei pelo lugar, que é histórico e abriga a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Jagoara, que tem projeto arquitetônico e decoração de Aleijadinho, explica.

Os noivos adoram o estilo rústico, que foi o ponto de partida para a decoração do casamento, assinada pela Museu de Grandes Novidades. As ruínas da fazenda foram o fio condutor de todo o projeto, que deu destaque às folhagens. Amantes da gastronomia, Barbara e Henrique escolheram o Rullus Buffet para assinar o menu da festa. “Como a cerimônia aconteceu às 14h30, a ideia era sentarmos e almoçarmos todos juntos, como uma grande família. E o Rullus conseguiu servir os 300 convidados, com uma entrada e três pratos sequenciais, com maestria! Depois disso, tivemos uma mesa de antepastos, além de uma leitoa e um cordeiro assados – que foram preparados pelo noivo!”, elogia a noiva.

Barbara nunca havia se imaginado de noiva, e a primeira experiência com um vestido não foi das melhores. “Quando foi para Miami, aproveitei para experimentar alguns, só para ver como me sentia, e foi… horrível! Cheguei até a chorar de frustração!”, relembra. Então, Barbara decidiu procurar Susana Bastos, que já havia feito os vestidos de algumas amigas da noiva. “Ela se encontrou comigo algumas vezes para saber mais da minha história e, assim, se inspirar para criar meu vestido. O resultado foi esse: um vestido em seda italiana, com pássaros e rosas old school bordados em branco e franjas remetendo ao boho do campo!”, comemora.

penteado escolhido por Barbara também fugiu do tradicional“A princípio, eu casaria de cabelo solto, porque sempre fico com ‘crise de identidade’ quando estou de penteado. Não me sinto eu mesma! Rs Mas, o arranjo de cabelo que fiz com a artista plástica Ana Vaz ficava mais bonito com coque. A peça era uma espécie de tiara em tranças com correntes, que davam a pegada punk que eu queria. O véu era curto e também tinha correntes que desciam em meio ao tule!’, explica.


A decoração da festa da Museu de Grandes Novidades foi pensada nos mínimos detalhes. “Eu queria que a vegetação fizesse parte do espaço, com plantas subindo pelas paredes e móveis. Tudo fluiu lindamente com as longas mesas comunitárias recheadas de detalhes, como cipós, limões, cascas de árvores, galhos e folhas… Tudo colhido na própria fazenda! Fizemos lounges para que os convidados pudessem ficar conversando a céu aberto e a pista de dança foi construída em madeira, para que ficasse mais orgânico, com tenda de cristal, para que as pessoas pudessem ver o céu, a lua e as árvores”, explica Barbara.  

Em formato circular, a mesa de doces se integrou perfeitamente à natureza. A madeira, presente no mobiliário e também nas bandejas, reforçou a rusticidade da decoração. Os doces e o bolo foram feito pela Inês Chaves Cake Design, que é comandada pela mãe do noivo.

bougainville foi um dos “destaques naturais” da decoração da Museu de Grandes Novidades. “Colocamos uma peacock chair debaixo dela, para que os convidados pudessem se sentar e tirar fotos”, conta a noiva.

Entre os destaques do menu elaborado pelo Rullus Buffet, o Ojo de bife com purê de batatas “Robuchon”, tomatinhos assados e alho poró confit – e para finalizar o prato, a receita de chimichurri do noivo.

Fotos: Aloha Fotografia e colaboração de Matheus Koelho | Assessoria: Le Cult | Espaço: Fazenda Jagoara Velha | Decoração: Museu de Grandes Novidades | Buffet: Rullus Buffet | Bolo e doces: Inês Chaves Cake Design | Vestido de noiva: Susana Bastos | Acessório de cabelo: Ateliê Ana Vaz | Cabelo e maquiagem: Washington Rodrigues | Identidade visual: Maison Papye